09 julho, 2013

Desconsertada

E tem vezes que as coisas não vão mesmo. Não vão bem, não vão pra frente - nem pra trás, nem pra nenhum lado. Isso agonia, não posso dizer o contrário, mas é o processo natural da espera e do amadurecimento de cada um ter de lidar com estas situações, que independem das vontades e desejos.
É a involuntariedade da vida nos dando um "sossega"da forma mais cordial (ou não) que ela pode oferecer.
Sempre fui um estilo bicho-solto, sem muitas coleiras e cercas - sempre - e as atuais estão me deixando tristes, em diversos momentos, e esta não sou eu.
Retirar o foco das situações, em certos momentos, me foi confortável por diversas vezes, porém isto só atrasa ainda mais o fato de que "resolver, é preciso". Confesso que o atraso é culpa minha, essa mania de persistência, de ir ao limite em todos os assuntos que me dizem respeito ou que no mínimo me interessam é complicado, não só para mim.
Neste ponto já posso afirmar que algumas coisas já estão organizadas, aqui dentro. Só preciso, agora, organizar aqui fora.

01 julho, 2013

Do passado. Caixa eterna de poeira.

“Voltamos para o estágio inicial. Troca de olhares, alguns cumprimentos, nada muito agressivo, tudo sem intenção, apenas seguindo a ordem de como estranhos tornam-se amigos. Seguindo um roteiro com diálogos prontos. Não ousamos sair do script, seria muito pra gente. Passamos para desconhecidos, meras pessoas que nunca tiveram uma intimidade, uma historia, um quase nós. A vida deu um giro e mudou a ordem, o destino, nos propôs novos caminhos. Estava em nossas mãos a decisão, aceitamos como se nada pudesse ser feito para evitar esse final. Assim ficamos, como estranhos que já se amaram um dia, que se desejaram, que sonharam. Mas que não eram pra ser um nós, não por muito tempo. Foi apenas um singelo encontro, uma interação de sensações. Nada que a vida permita acontecer novamente.”
— Vivificare.