01 julho, 2013

Do passado. Caixa eterna de poeira.

“Voltamos para o estágio inicial. Troca de olhares, alguns cumprimentos, nada muito agressivo, tudo sem intenção, apenas seguindo a ordem de como estranhos tornam-se amigos. Seguindo um roteiro com diálogos prontos. Não ousamos sair do script, seria muito pra gente. Passamos para desconhecidos, meras pessoas que nunca tiveram uma intimidade, uma historia, um quase nós. A vida deu um giro e mudou a ordem, o destino, nos propôs novos caminhos. Estava em nossas mãos a decisão, aceitamos como se nada pudesse ser feito para evitar esse final. Assim ficamos, como estranhos que já se amaram um dia, que se desejaram, que sonharam. Mas que não eram pra ser um nós, não por muito tempo. Foi apenas um singelo encontro, uma interação de sensações. Nada que a vida permita acontecer novamente.”
— Vivificare.

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