02 março, 2013

Um sim e não, com talvez e quiçá, que nem eu entendo.

Você já se imaginou, assim, daqui alguns anos? Por exemplo, com 25 anos... ou melhor, 30? Me imagino. 
Acredito fielmente que há algo que está muito errado. Estou andando reto numa estrada, mas antes de estar nela tive de decidir, entre direita ou esquerda. Há dúvidas se não escolhi o lado errado, ou a maneira certa de caminhar. Será que estou andando muito rápido, ou muito devagar?
Definitivamente o que mais sei fazer hoje é me perguntar.
Mas é que... enquanto eu me pergunto, eu reflito, e enquanto eu penso me sinto viva. Preciso disso e para mim é vital, necessito me sentir assim.
Enquanto não me decido e não tomo uma postura frente aos fatos as coisas ficam assim, sendo sem ser, acontecendo sem existir. Sentimento de agonia consome, e a certeza existencial torna-se insegurança. Estabilidade rara, deixa de existir. Fico totalmente vulnerável, em estado precário de defesas.
Um sim e não, com talvez e quiçá, que nem eu entendo.

Não volte... mude o que foi.

Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucura por amor, comprar passagens só de ida.