De grãos à obra de arte.

Hoje iniciei uma conversa com uma amigo, no qual gosto muito, realmente. Eu não tinha a intenção de ouvir nada que me acrescentasse algo para a mente ou o coração, mas mesmo assim eu sabia que adoraria ouvir ele falar. Me surpreendi!
Sabe quando você está em alguma praia e vê algumas esculturas na areia? Tudo bem se você nunca viu ao vivo, mas... você ao menos sabe que elas existem, e que algum artista a fez e faz, e ficam absurdamente lindas!
Pois... depois que este escultor a finaliza, fotografa e registra aquela obra de arte, ele vai embora, ou... inevitavelmente a deixa exposta ao vento. A menos que ela tenha sido feita em algum lugar protegido, isolado e restrito, será impossível mantê-la intacta.

Mas... e depois que a onda a atinge, ou que o vento a destrói?! A escultura se foi, a obra foi aniquilada, anulada, esquecida.
Ainda há fotos, lembranças, o sentimento de sucesso e dever cumprido, por ter concluído ou a menos tentado. Mas a areia ainda está lá, você ainda possui todo o dom e talento para fazer outras esculturas. Então... porque todo esse sentimento de perda se o que mais importa e é necessário ainda esta com você?
Onde as habilidades, capacidades, dons e talentos? Onde estão as mãos e pés para correr atrás disso? Em mim? Sim! Então tenho tudo!
Basta que eu tenha sonhos, e vontade.

Obrigada Juarez!