16 abril, 2012

Permissão concedida!

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre; eu também gosto de ser contrariada.
Gosto de braços, gosto de costas e de muito pescoço. Não seja escravo meu, nem meu filho, nem meu pai; escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês! Deixe eu dirigir seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto...
Tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Me conte seus segredos, me faça massagem nas costas pro pescoço, me rapte! Se nada disso funcionar... Experimente me amar!
Meu coração sabe imediatamente aquilo que minha mente custa a descobrir.

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